ELI


Serpent Fest, Damage My God, Punchdown são apenas alguns nomes de eventos/bandas em que participou Guilherme Silva, aos quais se juntam agora nomes como Hideous Divinity, Wormed ou Belphegor (entre outros) com quem trabalhou na gravação de vídeos. Agora a braços com um novo (e ambicioso) projecto é tempo para uma nova conversa...

Davi: Olá Guilherme, encontrámos-nos mais uma vez para uma entrevista; depois de o ter feito no passado em relação aos projectos musicais em que estavas inserido, agora é a vez de dar a conhecer o novo projecto, ELI. Começa por dar uma ideia geral do que é.
Guilherme: Boas Davi. Eu é que agradeço por mais uma vez me receberes. ELI não deixa de ser um projecto bastante pessoal que parte da minha criação e das minhas vivências com o meu trabalho diário com cinema e música. A ideia é transpor toda essa mistura de linguagens para o público ou espectador. Acima de tudo quero ver ELI como um projecto mais cinematográfico do que musical, pois a banda apenas existe para musicar tanto digitalmente como ao vivo àquilo que é um filme que nós mesmos iremos produzir como parte de todo o processo de composição.

D: Diz-me, já há temas preparados ou ainda está tudo numa fase embrionária?
G: Sim, há. Temos andado a ensaiar para entrar em estúdio nos próximos dias. Vamos com calma e vamos gravar aos poucos para podermos ouvir como soa, experimentar e voltar a regravar se necessário. Não temos pressa e sabemos bem que será um processo demoroso.

D: Pegando no conceito de filme/álbum que referiste; o trabalho será uno, ou seja, será apenas “1” filme ou cada faixa será ao estilo de “curta”?
G: Ainda estamos a estruturar a coisa. Contudo, o álbum será um filme de longa duração e cada faixa será um cenário ou comportamento do mesmo. Assim, cada faixa terá o seu próprio excerto do filme. É importante referir que vamos pelo sentido inverso do que normalmente seria a produção de um simples videoclip. Vamos escrever, compor um guião, filmar todo o filme, editá-lo e, depois de tudo isso, seguiremos novamente para o estúdio de gravação para alinhavar a “banda sonora” para esta obra.

D: Agora uma questão mais pessoal, como te surgiu este desejo de avançar para algo diferente (em termos musicais) daquilo que fizeste no passado?
G: Não é que esteja farto de todo o mundo de metal extremo onde me insiro dentro da minha profissão, muito pelo contrário. Todos os dias aprendo que há muito mais para além da simples música. Há bandas que realmente sabem do que estão a falar e têm a noção de que a música ainda é considerada arte e não só entretenimento. Foi toda esta reflexão que me levou a construir esta ideia. Diferente ou não, não interessa. Interessa-me apenas que é um projecto que quero levar em frente e ver no que dá e que impacto terá nas pessoas.

D: Voltando ao projecto, podes dizer os nomes de quem te acompanha?
Confesso-te que ainda não fechámos todo o line up, por isso apenas te posso dizer que tenho ao meu lado o Jorge Mendes, companheiro de trabalho em outros videoclips e excelente guitarrista e o Slip (Anarchrist, Claim Your Throne) seguirá connosco para estúdio para gravar as baterias. Teremos bastantes convidados para as gravações e inclusive ao vivo, mas a seu tempo irei anunciá-los...

D: Em termos de filmagem e montagem, creio que farás tudo no teu estúdio, certo? Ou recorrerás a equipas com mais know-how?
G: Seremos nós internamente a conceber todo o visual do projecto, inclusive financiar e produzir o filme. Uma produção destas não se faz sozinho, pelo que teremos uma boa equipa de trabalho ao nosso lado nos momentos de filmagem, edição e pós produção. Habituei-me a não trabalhar sozinho e acima de tudo a saber escolher com quem trabalho nos meus projectos. Trabalhar sozinho, nestas áreas, é um péssimo hábito de muita gente! (risos)

O projecto ELI ainda se encontra na sua fase embrionária, da mesma forma esta entrevista serve apenas para dar a conhecê-lo. De futuro irei dar mais a conhecer; para já, mantenham-se a par da evolução através do Facebook.

\m/


Serpent Fest, Damage My God, Punchdown are some of the names from events/bands where Guilherme Silva has participated, to which we add names like Hideous Divinity, Wormed ou Belphegor (among others) with whom he has work with relating video recordings. Now that he faces a new (and ambitious) project it’s time for some chit-chat…

Davi: Hello Guilherme, we meet again for another interview; after the ones made in the past about the musical projects you were in, now it’s time to let everyone know your new one, ELI. Start by giving us a general idea.
Guilherme: Hi Davi. I am the one thanking you for welcoming me again. ELI is mostly a personal project based in my creations and my daily work with music and cinema. The idea is to pass the general public all those mixed languages. Above all I want to see ELI as a cinematic project more than musical, because the band only exists to “give music”, both digitally and live, to a movie that we will direct ourselves as a part of the entire composition process.

D: Tell me, are there any tracks ready or it’s just all in an embryo stage?
G: Yes, there are. We have been practising before entering studio in the upcoming days.We’ll take it slow and gradually record it to see how it sounds, try it out and record it again if necessary. We have time and are aware it will be a slow process.

D: Picking that album/movie concept you talked about; will it be just one work, I mean, just “1” movie or each track will be like “short story”?
G: We are still structuring all. However, the album will be like a movie with each track acting as a scenario or behaviour. That way each track will have its own excerpt of the entire scene. It’s important to state that we are going the opposite way in terms of normal videoclip conception. We will write, make a script, record the entire movie, edit it and, afterwards, we’ll enter the studio again to “draft” the soundtrack.

D: Now a more personal question, how did you feel the urge to do this being it so different (musically speaking) from your past works?
G: It’s not that I’m all fed up of this extreme metal scene I work with in my line of work, on the contrary. Every day I learn there’s a lot more beyond simple music. There are bands who really know what they’re talking about and have the notion that music is still considered a form of art and not simple entertainment. It was all this reflexion that made me think about this project. Different or not, it doesn’t mather. I’m only interested in taking this project further and see how it works and the effect it’ll have in people.

D: Back to the project, can you tell me the name of those working with you?
G: I must tell you we still have closed the final line-up, so for now I can only say I’m accompanied by Jorge Mendes, fellow worker in other videos and an excellent guitarist and Slip (Anarchrist, Claim Your Throne) who will head with us to the studio to record the drums. We will have several guest for live and recording sessions, but I’ll tell who they are when the time comes.

D: Regarding filming and editing, I do believe you’ll do it all in your studio, right? Or will you require help of teams with more know-how?
G: We will be the ones conceiving it all, even financing and directing it. A production like this can be made alone so we’ll have a good filming, editing and post-production team backing us when the time comes. I got used to not working alone and above all to choose who will work with me. In this line of work, working alone is a bad habit some folks have! (laughs).

ELI project is still in his embryo stage, same as this interview that was made to let it be known. In the future I’ll give you more information; for now, keep up with its evolution through Facebook.

\m/

Sem comentários:

Enviar um comentário