Entrevista a Guilherme Henriques - Novo guitarrista dos Punchdown


Os Punchdown anunciaram há poucos dias a entrada de um novo elemento para a banda. Trata-se de Guilherme Henriques, mais conhecido como vocalista dos Damage My God e organizador do Serpent Fest, entre outras atividades artísticas. Não podia então deixar passar esta oportunidade de “cravar” o meu amigo para dois dedos de conversa em torno do assunto.

Davi: Olá Guilherme, obrigado por teres atendido ao meu pedido para conversarmos um pouco em torno da tua entrada para os Punchdown.

Guilherme: O prazer é todo meu!

Davi: Como surgiu esta ideia de entrares como guitarrista para os Punchdown?

Guilherme: Bem, a verdade é que já havia existido um convite anteriormente por parte da banda. Só nunca aceitei porque, ou já tinha demasiados projetos ou a vida profissional e académica não o permitia. Mas lá está, a vida dá muitas voltas e acabei por aceitar, pois acabei por deixar a guitarra um pouco de parte no último ano.

Davi: Sei que o álbum já está quase pronto e apenas terá o som de 1 guitarra. Vais fazer parte do processo criativo de arranjo para 2 ao vivo ou serás apenas “mais um” a tocar?

Guilherme: Quanto a isso é mais do que claro que o álbum tem a presença de todas as guitarras que merece. Nada mudará. Com a minha entrada teremos uns Punchdown iguais, mas com uma nova guitarra a preencher alguns pontos de peso que apenas uma guitarra ao vivo não consegue fazer. Assim, creio que será uma mais-valia a nível de atuação ao vivo pois acaba por ter um som mais preenchido.

Davi: Nos Damage My God és o vocalista, nos Punchdown é o Cristiano. Sem pôr isso em causa (conheço ambos e respeito o vosso trabalho) mas pode-se esperar algumas back vocals tuas?

Guilherme: Nunca se sabe (risos)! De momento não é algo que esteja em mesa. Sou o novo guitarrista ritmo da banda e apenas isso me interessa por agora.

Davi: A banda manterá a toada mais groove que a caracteriza ou com a tua entrada prevê-se uma mudança de sonoridade?

Guilherme: O objetivo neste momento é alinhar os últimos retoques para o lançamento oficial do álbum. Sim, o álbum está recheado de "Grooveness" e sim, está verdadeiramente com uma sonoridade pouco habitual para os fãs do Thrash tradicional ou até para os mais habituados ao groove que se faz um pouco por toda a Europa. Ou seja, o importante agora é promover o álbum, tocar muito ao vivo, divertirmos-mos imenso e, quando se justificar, começamos a preparar futuros lançamentos. O objetivo mantém-se e a onda groove estará sempre presente em Punchdown.

Davi: Apesar de sonoridades distintas e de os Damage My God estarem já com datas agendadas para o novo lançamento, prevê-se a possibilidade de algumas datas em conjunto?

Guilherme: Confesso que é algo que já me passou pela cabeça. Sim, são sonoridades completamente distintas, mas isso nunca foi um entrave, muito pelo contrário! Para já nada agendado, mas quem sabe as bandas não acabam por se cruzar algum dia!

Davi: Penso que isto esclarece o público em geral, ou queres acrescentar mais alguma coisa?

Guilherme: Esperem pelo álbum que esta ai mesmo a porta! Depois de tudo isto vamos andar pela estrada, por isso apareçam! Um muito obrigado à Metal em Portugal!

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