Eufori - Humörsvängningar

Basta colocar a palavra Sueca “Humörsvängningar” no tradutor do Google para obtermos como resultado “mudanças de humor” e só depois disso podemos refletir no tema do álbum de estreia dos Suecos Eufori e chegar à conclusão que se encaixa na perfeição. Vou tentar descortinar música a música para tentar perceber o que ia pela mente dos seus criadores.

“Avgrund” (“Abismo”) é a personificação da sonoridade black depressivo que a banda demonstra neste seu trabalho de estreia, que vai da guitarra lenta e melancólica a uma mais ritmada e energética, dando a sensação de querer sair do abismo em que se encontra mas que se mostra uma luta difícil, como se pode perceber pela dupla pedaleira perto do final. “DetÄrFan InteVärt” (“É maldito não vale a pena”) mostra uma composição que vai para além do black, conjugando elementos post-punk que lhe conferem alguma alegria e energia, mantendo o ritmo acelerado durante toda a faixa. “Humörsvängningar” (“Mudanças de humor”), faixa que dá título ao trabalho e que serve de exemplo à mudança brusca de sonoridade, entrando aqui por caminhos mais atmosféricos e ambiente, completamente opostos à música anterior. “IngetMer” (“Nunca mais”) volta a subir o ritmo com uma entrada acelerada, “acalmando” de permeio numa espécie de pausa para retemperar energias para um fim louco. “Höstdepressioner” (“Depressão outunal”) vai beber um pouco da sonoridade gótica para criar um tema melancólico mas não depressivo. “Insikt” (“Introspeção”) é uma música simples e curta, uma espécie de pausa introspectiva dos seus criadores. Låt SNÖN- FALLA (“Deixa a neve cair”) contém em si algo de belo e grotesco… a melodia tem partes que nos tocam mas aquela voz com um misto de desespero e loucura dá um toque negro e leva a música para os recônditos do sofrimento humano. Catapultada pela loucura anterior, Eufori (“Euforia”) leva-nos ao êxtase total da demência, numa explosão de insanidade que acaba por ter um efeito libertador.

Livsnekaren e Mortuz-Denatus acabam por criar aqui algo distinto de Mist of Misery mas não diferente; é como se este projeto fosse uma ramificação, uma espécie de explanação de todo um repertório negro que não cabe na outra banda. Juntos ou em separado são recomendados para audição atenta.

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You just need to put the word “Humörsvängningar” into Google translator to get as result “changes of humor” and only after that we can reflect in the title of Swedish Eufori debut album and get to the conclusion it fits perfectly. I’ll try to unveil track by track to try and figure out what went on in it creator’s mind.

“Avgrund” (“Abyss”) it’s the personification of depressive black sonority that the band shows in their debut, that goes from the slow and melancholic guitar to a more paced and energetic, giving the sensation of wanting to get out of the abyss in which it finds itself but it reveals to be a difficult struggle, was we can perceive by the double pedal near the end. “DetÄrFan InteVärt” (“It’s damned not worth it”) shows an arrangement that goes beyond black, congregating post-punk elements that gives it some happiness and energy, keeping the fast paced tune throughout the entire track. “Humörsvängningar” (“Humor changes”), track that gives its name to the album title and serves as an example of all this harsh sonority change, here going through more space and atmospheric environments, totally opposite to the previous track. “IngetMer” (“No more”) speeds up the rhythm again with a fast entry, “calming” in the middle as a kind of pause to recharge energies for a wild ending. “Höstdepressioner” (“Autunnal depression”) drank some of the gothic sonority to create a melancholic yet not depressive theme. “Insikt” (“Insight”) it’s a short and simple song, some sort of introspective pause of its creators. Låt SNÖN- FALLA (“Let the snow fall”) holds inside something beauty and grotesque… the melody has parts that touch us but that voice with a mix of despair and madness gives a touch of darkness and takes the music to the inmost recesses of human suffering. Impelled by the previous madness, Eufori (“Euphoria”) takes us to insanity’s total ecstasy, in an explosion of insanity that turns out having a liberating effect.

Livsnekaren and Mortuz-Denatus end up creating here something distinct but not different from Mist of Misery; it’s as if this project was some kind of branch, some sort of explanation of the entire black repertoire that didn’t fit in the other band. Together or in separate, both are recommended for close listening.

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