Freakings - Toxic End


Um dos subgéneros do heavy metal que mais se metamorfoseia é sem dúvida o thrash, indo desde o som original mais baseado na onda punk até uma toada mais progressiva. Quando se fala dos Suíços Freakings, estamos na presença de um trio que debita thrash old school puro e duro.

Ame-se ou odeie-se, o thrash na sua vertente mais hardcore punk é acima de tudo uma descarga de adrenalina, um grito de raiva para com o que está mal na sociedade daí o seu ritmo frenético que nos contagia da primeira à última música, e é isso que podemos esperar deste “Toxic End”: blast beats, riffs demolidores e solos ao estilo shred servidos com uma linguagem simples e directa. Em menos de uma década a banda mostrou uma evolução notória ao nível da técnica sem nunca perder o fulgor, conseguindo criar três álbuns que vão de encontro ao que esperam os mais acérrimos fãs e que já lhes permitiu obter um considerável número de seguidores. Apesar da sua qualidade, convidaram dois nomes de peso para tocarem em dois temas do álbum: na faixa #4 “TxWxNxD” podemos escutar um espetacular solo por parte de Lenny Bruce (Dust Bolt), dando ainda mais energia a uma música que, do ponto de vista técnico, nos oferece alternâncias de ritmo nas guitarras e bateria; o outro convidado é Damir Eskic (Gonoreas) que faz o solo de “Brain Dead”, numa música que ao contrário da anterior flui praticamente a duas velocidades, onde a execução de Damir encaixa na perfeição. No global, o álbum mantém o ritmo praticamente nivelado ao longo das 11 faixas, com ligeiras nuances de ritmo; na sua maioria a duração das faixas é semelhante à excepção de “Beer Attack” que parece uma corrida à cerveja antes que acabe! A voz de Jonathan tem um timbre excelente para o thrash, os solos de guitarra são muito bem executados e os riffs apelativos.

Quando colocarem o CD/Vinil a girar na vossa aparelhagem preparem-se para uma viagem alucinante de cortar a respiração. São quase 40 minutos de devastação musical que vão deixar os mais fracos sem fôlego. Um álbum de grande qualidade, para ser ouvido uma e outra vez, sempre com o som bem alto!

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One of heavy metal’ subgenre that most metamorphoses is undoubtedly thrash, going from the most original punk based sound to a more progressive pace. When we talk about Swiss Freakings we are in the presence of an old school hardcore thrash trio.

Love it or hate it, thrash in its purest hardcore punk strand it’s above all an adrenaline discharge, a scream of rage against what’s wrong in the society hence it’s frantic rhythm that contagious us from the first to the last song and that’s what we can expect of this “Toxic End”: blast beats, devastating riffs and shred style solos all served with a simple and direct approach. In less than a decade the band has shown a notorious evolution in terms of technique without losing its glow, managing to create three albums that meet the expectations of the most hardcore fans and gave them the chance to gather a considerable number of followers. Despite their quality the band invited two good names in the scene to play in two different song: on track #4 “TxWxNxD” we can listen to a spectacular solo played by Lenny Bruce (Dust Bolt), giving even more energy to a song that, in the technique point of view, offer us constant changes in drums and guitars rhythm; the other musician is Damir Eskic (Gonoreas) who plays the solo in “Brain Dead”, a music than unlikely the previous one practically flows in two speeds in which Damir’s performance fits perfectly. In general, the album keeps a steady and balanced rhythm in all its 11 tracks, with slightly changes; the track time is almost the same in almost all of them with the exception of “Beer Attack” that almost seems like a run to the beer before it ends! Jonathan’s voice as an excellent timbre for thrash, the guitar solos are very well played and the riffs are catchy.

When you put the CD/Vynil in your stereo be prepared to an overwhelming and breathtaking trip. It’s almost 40 minutes of musical devastation that will leave the weak breathless. An album of utmost quality, to be listened over and over again, always in high volume!

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