Laurus Nobilis Music Fest 2017 - Day 3


Terceiro e último dia do Laurus Nobilis, com menos Sol que nos anteriores mas com muita e boa música.

Os Scream of the Soul subiram ao Palco Revelações para mais um concerto promocional do seu último trabalho “Children of Yesterday”. Num dia dedicado a sonoridades rock e alternativas a banda entrou a todo o gás com o seu hard rock musculado e mesmo com um reduzido público e com as nuvens a esconderem o Sol, deram uma excelente atuação no qual tocaram ainda 2 novos temas a figurar num próximo trabalho.

Vindos de Barcelona, os Tears In Rain trouxeram na bagagem vários temas novos retirados do mais recente “Ideometry“ que foram intercalados com “Void”, “Stop to Reach” ou “Chromatics”, retirados de “Stop to Reach”. Trio que pratica um rock de fusão com elementos étnicos, alternativos e grunge, assentes numa base progressiva com muita técnica jazzística e uma forte componente blues, deram um concerto de grande nível onde deixaram bem patente que são um colectivo de muita qualidade técnica.

Os New Mecanica continuam a promover o seu (excelente) “No Straight Lane”. Do alinhamento do álbum só não constou “Offspring” mas chegou para mais uma vez mostrarem que o seu som cheio de groove já merecia um pouco mais de projecção. Já tinha ficado com muito boa impressão da banda e do seu trabalho num anterior concerto, tendo este servido para confirmar a minha convicção de que são um coletivo a reter e divulgar.

A abertura do Palco Porminho foi feita ao som dos Grandfather’s House que trouxeram ao Laurus o seu rock psicadélico embalado pela belíssima voz de Rita. Uma das bandas locais com maior projecção apresentou um set variado repartido pelos álbuns “Skeleton” e “Slow Move”, num dos últimos concertos antes do lançamento de “Diving” a 15 de Setembro.

Da primeira à última música um debitar constante de ganchos orelhudos, riffs arrasadores e adrenalina em alta; acho que isto resume na perfeição o concerto dos Killimanjaro. Com um setlist quase de improviso mas sempre em alta-rotação facilmente contagiaram o público e aqueceram uma noite que se preparava para ser de alguma chuva.

E a chuva realmente começou a cair, agora ao som da percussão de Paus. Pessoalmente tenho alguns álbuns da banda mas acho que a mais-valia deles são os concertos ao vivo, onde se pode sentir a força da sua música muitas vezes aliada a espetáculos visuais (como foi o caso, com a banda a apresentar-se dentro de um “círculo de luz”).

Uma das bandas mais esperadas da noite, os Britânicos Neon Animal regressaram a Portugal (foi onde gravaram o seu álbum) para mostrarem de que é feito o seu glam rock neste concerto de estreia. Com uma irreverência desmedida e um Mark Thorn a fazer lembrar Mick Jagger, não só visualmente como em trejeitos, animaram e de que maneira a noite com o seu trabalho de estreia Bring Back Rock & Roll From The Dead de onde se destaca o single de lançamento “Bring Back Rock & Roll From The Dead”.

A noite terminaria ao som do rock progressivo dos Linda Martini; certamente uma das bandas nacionais mais conhecidas no seu género tocaram um set com alguns dos seus temas mais populares, tais como “Amor Combate”, “O Dia Em Que a Música Morreu” ou “Putos Bons”, rematando com “Dá-me a Tua Melhor Faca” e “O Amor é Não Haver Polícia” no encore; um encerramento em alta do Palco Principal.

O festival continuaria depois ao som do DJ NATTU, encerrando 3 dias de muita música. Nesta 3ª edição surgiram novidades como os 2 palcos e verificou-se uma maior homogeneidade no género musical. Veremos o que a 4ª edição trará, não só de cartaz como de possíveis alterações, lá estarei para vos dar conta delas. Um agradecimento à organização, em especial ao Aguiar, por mais um convite e pelas condições oferecidas. Até para o ano! \m/

Mais fotos aqui.

\m/

Third and last day of Laurus Nobilis, with less Sun and the previous ones but with lots of good music.

Scream of the Soul got up on Palco Revelações to another promotional gig for their latest “Children of Yesterday”. In a day dedicated to rock and alternative sonorities the band started at full speed with its weighted heavy rock and even before little audience and with the clouds hiding the Sun gave an excellent performance including two new tracks to be featured in a next work.

From Barcelona Tears In Rain brought several new tracks from their latest “Ideometry” interleaved with others like “Void”, “Stop to Reach” or “Chromatics”, taken from retirados de “Stop to Reach”. Trio that plays rock with ethnical, alternative and grunge elements, based in progressive with lots of jazz technique and a strong blues elements, gave a high quality gig where they left clear evidence of being a high quality band.

New Mecanica are still promoting their (excellent) newest work “No Straight Lane”. From it, only “Offspring” was kept out from the gig’ setlist but despite that it was enough for the band to show that their groovy sound would by now deserve some more outreach. I had already a good impression of the band and their work from a previous gig, this one worked for me as proof that New Mecanica is a name to hold and spread.

Palco Porminho opening was entitled to Grandfather’s House who brought to Laurus theirs psychedelic rock cradled by Rita’s beautiful voice. One of the local bands with bigger recognition presented a set distributed by the albums “Skeleton” and “Slow Move”, in one of their last concerts before the release of “Diving”, on September 15th.

From first to last song a constant rattling off of catchy hooks, devastating riffs and high adrenaline; I think that sums up perfectly Killimanjaro’s gig. With a setlist mostly improvised but always in high rotation they easily transmitted good vibes to the audience and heated up a night that was getting ready to get some rain.

And the rain did fell down now at the sound of Paus’ percussion. Personally I do own some of their albums and think that their biggest asset are live performances, where you can sense their music most of the times combined with visual shows (like this one where they appeared inside a “circle of light”).

One of the most expected bands, British Neon Animal returned to Portugal (was where they've recorded the album) to show what their glam rock is all about in this debut gig here. With an unmeasured irreverence and a Mark Thorn resembling Mick Jagger, not only visually but also in grimaces, cheered up big time with their debut Bring Back Rock & Roll From The Dead from where we can highlight the release single “Bring Back Rock & Roll From The Dead”.

The night would end at the sound of Linda Martini’s progressive rock; certainly one of the most renowned Portuguese bands in their genre, played a set with some of their hits like “Amor Combate”, “O Dia Em Que a Música Morreu” or “Putos Bons”, finishing with “Dá-me a Tua Melhor Faca” and “O Amor é Não Haver Polícia” in the encore; a booming closing of Palco Principal.

The festival would go on at the sound of DJ NATTU, closing 3 days full of lusic. In this 3rd edition there were some news like the 2 stages and we saw more consistency in the music style. Let’s see what 4th edition will bring, not only in the line-up but also in possible news, I’ll surely will be there to tell you all about it. A big thank you to the organization, especially to Aguiar, for another invitation and facilities given. See you next year! \m/

Moro photos here.

\m/











Sem comentários:

Enviar um comentário