Nethergod | Promethevs | Machine Rising - Metalpoint


Passado Sábado dia 6 de Setembro os Promethevs passaram pelo Metalpoint para mais uma etapa da sua “1920 Tour 2014”. A eles juntaram-se os portuenses Machine Rising e Nethergod.

Quem deu início à festa foram os Machine Rising. Já os vi 3 vezes por isso sabia bem o que esperar; um quarteto que toca um Hard Rock animado, tendo mostrado até alguma evolução ao nível da técnica. No entanto continuo com a opinião que anteriormente demonstrei, acho que a banda ganhava mais se tivesse mais à-vontade em palco, especialmente o vocalista. Certos movimentos parecem mecanizados, não fluem de forma natural… Não foi a melhor noite deles, notou-se uma ou outra falha, mas também de todos os concertos que vi foi o que menos apoiantes tiveram (sim, eles levam sempre muitos amigos/família atrás). Terá sido por isso que não terão estado num nível melhor? Nem sempre se pode estar em alta e acredito que da próxima vez que os vir em concerto certamente darão um espetáculo mais bem conseguido.

De seguida vieram então os anfitriões Promethevs. Vindos de Viseu (onde iniciaram esta digressão) desde cedo mostraram o que traziam na bagagem: Deathcore técnico muito bem executado e igualmente bem “servido” pela voz de Bala. Escusei-me a ouvir fosse o que fosse deles antes do concerto para tentar obter uma primeira impressão mais fidedigna ao vivo e posso dizer que foi muito boa. Atuação simples (não simplista) de bom recorte técnico, com todos os músicos a mostrarem qualidade; frontman incansável: não teve muita sorte com o público mas nem por isso esmoreceu na sua atuação. Acabo por não destacar nenhum deles em especial porque o que funcionou ali foi mesmo um coletivo bem afinado. Parabéns à banda e que tenham sucesso nas próximas etapas da digressão.

A fechar a noite ficámos com os Nethergod. Esta banda anteriormente conhecida por In Solitude esteve “adormecida” desde 2007, regressando agora para continuar a fazer o que sabe: bom Heavy Metal. É bom ver que alguns anos a mais não fizeram mossa, pelo contrário, refinaram ainda mais a qualidade musical da banda. Mesmo com o contratempo de uma quebra de potência na corrente, isso não se refletiu na prestação. O momento “escuro” serviu de mote para se cantar os parabéns ao baixista Jorge pelo seu 21º aniversário. Um bom concerto a deixar vontade para brevemente os rever.

No geral, apesar da pouca afluência do público, os poucos que lá estiveram fizeram questão de se divertir ao som de boa música. Apesar da minha opinião menos positiva sobre os Machine Rising, isso não interfere na minha opinião da qualidade da banda. Há noites assim, em que as coisas não correm tão bem. Esta era a noite dos Promethevs e estiveram à altura, mas quase que o protagonismo pendia para o lado dos Nethergod, tal a qualidade musical. Dividem entre si os louros…

Só me resta agradecer mais uma vez à hospitalidade de Hugo e Marta, ao convite feito pelo Bo’, à Rocknradio e às bandas pela noite proporcionada. Até ao próximo concerto \m/







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