Sweeping Death - Astoria


Depois do single “Die For Metal” disponibilizado no início do ano passado, os Alemães Sweeping Death lançaram o seu EP de estreia “Astoria”. Essa primeira música já refletia muitas das raízes musicais da banda, continuando isso a verificar-se nestas seis novas faixas.

Os Sweeping Death acabam por ser um daqueles casos em que não é fácil “rotulá-los”, tal é o número de influências que se podem detectar nas suas composições. Indiscutível é o thrash como fio condutor, aqui utilizado tanto na sua vertente mais moderna e agressiva como da época áurea dos anos 80/90, altura em que despontavam nomes como Metallica ou Megadeth, mas também incluem elementos do hard n’ heavy e metal tradicional (“Pioneer of Time” é um belo exemplo). As raízes não se ficam por aqui chegando mesmo ao neoclássico (atentem na entrada de “Astoria”) que evolui para um clássico progressivo, acabando por ser a composição mais elaborada a nível musical de todo o álbum. Uma das que mais me agradou foi sem dúvida “Devil’s Dance” que foi buscar muita da essência à época áurea do thrash, conjugada com ritmo e intensidade actual resultando numa sonoridade apelativa. As letras estão bem conseguidas, sem serem demasiado elaboradas mas ao mesmo tempo sem caírem na simplicidade; só falta mesmo referir a voz de Elias com um timbre adequado ao som que tocam.

Com uma abordagem moderna do clássico, os Sweeping Death mostram versatilidade em termos de execução, velocidade e composição. Com uma conjugação de sonoridades diversas, não só em estilo como em época, conseguem criar na perfeição uma espécie de ponte entre o passado e presente. Mais do que a certeza demonstrada neste trabalho fica a ideia de que podem fazer ainda mais e melhor num próximo registo; nessa altura cá estarei para vos dar a minha opinião.

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After the single “Die For Metal” available since the beginning of 2016, German Sweeping Death released their debut EP “Astoria”. That first song reflected most of the band’s musical roots continuing this in this new six tracks.

Sweeping Death turned out to be one of those cases difficult to “label”, such is the number of influences we can detect in their songs. Indisputable is the use of thrash has common thread, both in his modern and aggressive approach and has in its golden era of the 80’s/90’s, when names such as Metallica or Megadeth were peeping out, but they also elements from hard n’ heavy and traditional metal (”Pioneer of Time” is a fine example). The roots don’t stop here going also into neoclassical (pay attention to the intro in “Astoria”) which evolves into a classic progressive, turning out to be the most elaborate music in the entire album, in musical terms. One of the songs that most pleased me was undoubtedly “Devil’s Dance” whose essence came mostly from thrash’s golden era, mixed with nowadays rhythm and intensity which resulted in an appealing sonority. The lyrics are well written, not too complicated but at the same time without being simpler; just need to mention Elias’ voice whose timbre is adequate for the sound they play.

With a modern approach to the classic, Sweeping Death show versatility in terms of performance, speed and composition. By combining several sonorities, not only in style but also in ages, they can perfectly create a bridge between the past and the present. More than the certainty shown in this work it seems they can do even more and better next time; I’ll be here then to give you my opinion.

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