Quando cinco músicos com créditos firmados na cena se juntam para criar algo a probabilidade do resultado ser bom é alta. Foi isso que aconteceu em 2010 quando Pete Newdeck - Vocalista (Ex baterista em Eden's Curse, Grim Reaper, Killers, Steve Grimmett), Pontus Egberg - Baixo (King Diamond, ex The Poodles, Lions Share, Zan Clan), Ian Nash - Guitarra (Steve Grimmett, Lionsheart), Mark Cross - bateria (ex Firewind, Outloud, Helloween, Kingdom Come) e Joel Peters - Guitarra (Fury, Newman) resolveram juntar-se como Tainted Nation para prepararem o seu registo de estreia “F.E.A.R.”, lançado em 2013. 3 Anos depois estão de volta com um novo trabalho, “On The Outside”.
Quando me enviaram este trabalho para análise soou-me logo bem numa primeira audição mas, mesmo assim, fui ouvir o álbum de estreia para perceber de que modo é que a banda poderia ou não ter evoluído. Em “F.E.A.R.” notam-se logo as claras influência da banda em termos melódicos com uma maior abordagem ao rock/metal sinfónico, com estruturas musicais simples e bastante apelativas ao público sem contudo transparecer falta de criatividade ou técnica. Até porque foi dessa forma que conseguiram ganhar respeito e admiração tanto de críticos como de fãs. Neste “On The Outside” fico logo com a perceção de que as composições estão mais musculadas, com mais peso e muito groove, por vezes dando a sensação que a banda vai optar por seguir outros caminhos musicais. Não sei se optaram por soar mesmo assim ou se foi algo que surgiu espontaneamente, a verdade é que resultou muito bem e gostei bastante; até nas vocalizações se nota mais força com um maior uso da segunda voz a imprimir outro peso.
Tainted Nation evoluiu de forma acertada, criando um som próprio capaz de agradar a um vasto leque de fãs. Conseguiu imprimir peso sem perder a essência rock e groove sem soar demasiado cliché; a prova disso está na excelente cover para “The Stroke” de Billy Squier. As minhas faixas favoritas são “Live and Die” e “Fight”, para além do fantástico dueto com a belíssima Norueguesa Issa no tema “Pulling Me Under”. Esta é uma banda recomendada para todos aqueles que esperam algo mais do rock mas não se querem embrenhar pelo peso do metal.
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When five musicians with proofs given in the scene get together to create something the probability of a great result is high. That’s what happened in 2010 when Pete Newdeck - Vocals (Ex drummer in Eden's Curse, Grim Reaper, Killers, Steve Grimmett), Pontus Egberg - Bass (King Diamond, ex The Poodles, Lions Share, Zan Clan), Ian Nash - Guitar (Steve Grimmett, Lionsheart), Mark Cross - drums (ex Firewind, Outloud, Helloween, Kingdom Come) and Joel Peters - Guitar (Fury, Newman) decided to join forces as Tainted Nation and prepare their debut album “F.E.A.R.”, released in 2013. 3 years after they’re back with a new work, “On The Outside”.
When they sent me this work for review it sounded good to me right away but nevertheless I went to listen their debut to figure out in what way the band did or didn’t evolve. In “F.E.A.R.” we can see right away the band’s influences in melodic terms with a major approach to symphonic rock/metal, with simple musical structures yet very appealing to the public, however without showing lack of neither creativity nor technique. Even because that’s how they managed to attain respect and admiration by the critics and the fans. In this “On The Outside” I instantly get the feeling that the compositions are more muscular, with more weight and groove, sometimes giving the feeling that the band is opting for other musical paths. I don’t know if they chose to sound just like that or if it was something spontaneous, what I know is that it turned out pretty well and I liked it a lot; even in vocals we can sense more strength with a much more use of the second voice, imparting heaviness.
Tainted Nation evolved the right way, creating their unique sound capable of pleasing a wide range of fans. They’ve imprinted heaviness without losing the rock essence and groove without sounding too cliché; proof of that it’s in the excellent cover for Billy Squier’s “The Stroke”. My favorite tracks “Live and Die” and “Fight”, plus the fantastic duet with beautiful Norwegian Issa in the song “Pulling Me Under”. This is a recommended band for those who expect more than rock but don’t want to penetrate deep into metal.
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