Talking with Pandora RYD





Os Pandora RYD, quarteto de Metal do Porto, preparam-se para lançar o seu auto-financiado registo de estreia “Release Your Demons”. Formados em 2010, precisaram de 6 anos para apresentarem o seu primeiro trabalho; decidi então falar com a banda, em busca de respostas a esta e outras questões.

Davi: Boas pessoal, vamos começar então pelas apresentações. Quem são os Pandora RYD?
Diogo: Os Pandora são uma banda de Metal do Porto, nascida em 2010 (corrigindo a data que possivelmente deve estar no FB) com os membros, Diogo Ribeiro (voz e guitarra ritmo), Daniel Teixeira (baterista), Nuno Gonçalves (baixista) e Filipe Barbosa como (guitarrista solo).

Davi: Pronto, agora que já nos conhecemos todos vamos deixar os rodeios e partir diretamente à questão fulcral: porquê só agora um trabalho?
Nuno: A resposta a essa pergunta é simples. Só agora um trabalho porque não surgiu nenhuma oportunidade para o fazer anteriormente. E decidimos por fim, já que não apareceu nenhuma oportunidade, sermos nós a fazer as coisas acontecer, fazermos nós próprios o nosso próprio album. O nosso guitarrista solo (Filipe) ficou desempregado, com mais tempo para se dedicar a gravação e edição de som e depois de uma reunião de banda sugeriu-se a criação do nosso primeiro álbum com todas as músicas que, quem já assistiu ao vivo bem conhece, com uma qualidade bastante superior.

Davi: Foi difícil criar canções para este trabalho ou vocês são apenas demasiado exigentes? Pergunto isto porque a faixa #8 “Hate of God” já tem um vídeo oficial de 2014…
Filipe: Nunca fomos uma banda com dificuldade na criação de músicas; apesar de termos lançado um primeiro álbum com as nossas músicas mais conhecidas, já estão outras a ser construidas, pois não vamos demorar mais 6 anos a fazer outro álbum.

Davi: Mudando um pouco o assunto, o vosso som. Na vossa página do FB dizem ter várias influências mas caracterizam-se como MeloDeath... pelo que já ouvi vosso, apesar de terem elementos desses nas composições não vos classifico como tal. Qual o género que melhor vos define, para quem não vos conhece?
Diogo: Não há género que nos defina. É uma das indicações que temos no nosso FB, e uma das brincadeiras que temos por não ter um género musical definido é dizer mesmo que é o género do “Aço”. Temos um elevado numero de influências, registos, e não estamos muito importados com isso. Tocamos aquilo que melhor nos sai da alma, e melhor que isso não há. Portanto deixamos a definição de um género para quem nos ouve, para nós, it’s just feelings!

Davi: Voltando ao álbum, o processo de composição/criação envolveu todos ou apenas alguns dos elementos?
Daniel: O processo de criação e composição envolveu toda a banda, todos foram dando a sua opinião e moldando a música ao gosto de todos os membros. A parte da mixagem e masterização ficou a cargo, tal como referido anteriormente, do nosso guitarrista solo Filipe Barbosa.

Davi: Este projecto foi todo auto-financiado mas certamente procuram uma editora que vos ajude na vossa caminhada. Já há novidades nesse sentido?
Daniel: Para já não há novidades nesse sentido, esperemos que isso se altere com o lançamento do nosso álbum. Mas sim temos algumas ideias já bem definidas para ambas as situações. Algo que preferimos guardar em segredo :)

Davi: Num comentário vosso (“...to once again unleash all that's inside”), percebe-se que querem atacar a cena local e já sei que têm várias datas marcadas. De que forma pensam conseguir marcar uma posição que vos distinga?
Filipe: O nosso objectivo passa por simplesmente voltar a actuar com a mesma frequência de a 3 anos atrás. Mas desta vez com um álbum na bagagem. Podemos não conseguir marcar uma posição, ser distinguidos por algo, mas sem dúvida não vamos mudar os nossos ideais, ser o mais humilde, honesto e algo que nos ensinaram desde cedo neste mundo, atitude. Prometemos a todos cumprir o nome do nosso álbum, libertar os nossos demónios.

Davi: Bom, só me resta agradecer a todos pelo tempo despendido. Como habitualmente, a última palavra cabe sempre aos meus entrevistados, por isso aproveitem para deixar a vossa mensagem.
Diogo: Queremos agradecer a todas as pessoas que nos ajudaram, que acreditaram em nós e que nunca desistiram de nos apoiar. Não vamos esquecer. Queremos também convidar toda a gente para o nosso concerto de apresentação do álbum dia 26 de Fevereiro no Metalpoint, com Buried Alive, Motim e Elitium. Vamos tentar tornar essa noite inesquecível.

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Pandora RYD, Metal quartet from Oporto, are preparing their self financed debut album “Release Your Demons”. It took them 6 years since they started in 2010 to release the first work; i’ve decided to talk to them searching for answers to this and some other questions.

Davi: Hello guys, let’s start the introductions. Who are Pandora RYD?
Diogo: Pandora are a Metal band from Oporto formed in 2010 (this is the real date, not the one in FB). The members are Diogo Ribeiro (voice and rhythm guitar), Daniel Teixeira (drums), Nuno Gonçalves (bass) and Filipe Barbosa (solo guitar).

Davi: Ok, now that we are all acquainted let’s cut the chit-chat and head right to the main question: why only now your first release?
Nuno: The answer to that question is simple. In the past we didn’t had an opportunity to do it, so we decided that if it didn’t occurred we should make things happen and do it by ourselves. When Filipe got unemployed it left him with more time to dedicate to recordings and mastering and, after a meeting with all of us, we’ve decided to create an album with all the songs we had so far (that our fans know so well) but with better quality.

Davi: Was it hard to create songs for this album or are you just too demanding? I’m asking this because track#8 “Hate of God” has an official video from 2014…
Filipe: We were never a band with creativity issues. Although we are only now releasing our debut with best-known songs, others are being written so we won’t wait so long to release a sophomore.

Davi: Changing subject, let’s talk about your sound. On your FB page you claim to have several influences but you consider yourselves as MeloDeath… For what I’ve heard and although you have those elements in your musics I wouldn’t call you a MeloDeath band. What gender best describes you, for those who don’t know the band?
Diogo: We don’t have a gender per se. That’s one of the thing we explain in our FB page and we play with it, calling our gender “Steel”! We have a wide range of influences and we truly don’t care much about it. We play what comes out of our souls and that’s the best there is. So we leave gender labels for those who listen, for us it’s just feeling.

Davi: Returning to the album, the arrangement/composition involved all members or just some?
Daniel: The process involved us all, everyone was entitled to his opinion and shaped the music accordingly. As said before, Filipe was in charge of mixing and mastering.

Davi: This project was all self financed but surely you’re looking for a label that can help you in your endeavour. Any news about that?
Daniel: Nothing for now but we hope it changes after our release. But yes, we have some ideas for both situations. some we prefer to keep in secret, for now :)

Davi: In this comment (“...to once again unleash all that's inside”) we can tell you wish to attack the local scene and I know you already have some gigs booked. In which way do you think you can make a statement that favours you?
Filipe: Our goal is to get back on stage with the same attendance we used to 3 years ago, but this time with an album in the bag. We may not be able to make a stand or be known by something, but we surely won’t change the ideals we were taught, like being humbles, honest and with attitude. We promise all to fulfill our album’s name, release our demons.

Davi: Well, I just wish to thank you all for your time. As usual, the last word is for my interviewees to leave their message.
Diogo: We wish to thank all those who helped us, believed in us and never ceased to support us. We won’t forget you. We would also like to invite all to be at Metalpoint in our album release gig, along with Buried Alive, Motim and Elitium. We’ll try to make it unforgettable.

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