Votum - :KTONIK:



Desde 2008 (altura em que saíu o álbum de estreia “Time Must Have a Stop”) que os Polacos Votum têm garantido uma posição de destaque na cena Europeia. “:KTONIK:”, o seu mais recente trabalho que saiu dia 26 de Fevereiro via Inner Wound Recordings, vem comprovar isso mesmo e deixar mais um marco na música de fusão que praticam.

Quem os conhece sabe da sua versatilidade; são uma banda que conjuga diversas sonoridades, desde o Rock ao Metal, sempre numa vertente maioritariamente Progressiva e Post que, em conjunto com as letras cuidadas e de não fácil assimilação criam simbióticas paisagens com o ouvinte. A voz de Bartosz, com as suas flutuações entre a melodia e os tons mais pesados, parece contar histórias de sensações que nos enchem a alma, preenchendo um vazio que tanto pode ser calmo como energético. Aliás, as composições estão equilibradas ao ponto de não caírem numa toada demasiado soft, com a bateria e os riffs mais pesados a fazerem-se ouvir de forma a “puxarem” o ouvinte para ambientes mais pesados.

Na minha opinião, “:KTONIK:” apresenta-se como o trabalho mais “encorpado” dos Votum, aquele em que se nota uma sonoridade de pendor mais Post-Metal. Sem soarem ao mesmo, cada uma das faixas mantém a sua identidade mas adquire uma importância no todo que é o álbum, criando uma linha musical que funciona como uma entidade só. Um excelente trabalho e seguramente um dos grandes no seu género, a figurar nas tradicionais tabelas de final do ano.

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Since 2008 (date of the debut “Time Must Have a Stop” release) Polish band Votum has gained an highlighted position in the European scene. “:KTONIK:”, their most recent work released February 26th via Inner Wound Recordings states just that and leaves another mark in the fusion music they play.

Those who know them know how versatile they are; they’re a band that gathers several sonorities, from Rock to Metal, always with a Post and Progressive tune that along with the careful yet not easy absorption lyrics, create symbiotic landscapes with the listener. Bartosz’s voice, with its fluctuation between the melodic sounds and heavier tones, seems like telling stories of sensations that fills our soul filling in a void that can be calm or energetic. Moreover, the compositions are balanced to the point of not dropping into a too much soft tune with the drums and the heavier riffs making themselves heard so they can “pull” the listener up to hefty environments.

In my opinion, “:KTONIK:” presents itself as the most stocky Votum’s work, the one where we can perceive a sound tilting into Post-Metal sonorities. Without sounding the same, each track maintains its identity but acquires an importance in the album as an all, creating a musical line that works as a sole entity. An excellent work and surely one of a kind in its genre that will surely be part of the usual annual charts.

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