Whispering Woods - Perditus et Dea



A vertente Sinfónica do Metal sempre foi um sub-género que atraiu um nicho de fãs; há os fiéis seguidores e há aqueles que não gostam mesmo nada. Pois é, aqui não há meio-termo… Eu sou daqueles que aprecia, nas suas mais variadas vertentes. E se hoje toco no tema é porque recentemente chegou-me às mãos o novo trabalho dos Romenos Whispering Woods, “Perditus et Dea”.

Sendo a Roménia um país de vertente mais pesada em termos musicais (apesar de ter nomes como os Magica), não deixa de ser uma agradável surpresa ver outras sonoridades mais étnicas desbravarem caminho mas que, neste caso em concreto, conservam uma aura de misticismo e escuridão nos seus temas. Abrindo aqui um parêntesis para que percebam melhor o som da banda, pode-se definir como um projeto clássico ao estilo dos Alemães Haggard (onde toca também Cătălina Popa) cantado a três vozes (masculina, soprano e mezzo soprano) mas que acaba por derivar um pouco para o folk neo-clássico, donde se destaca a sonoridade da flauta de Popa que cria uma envolvência mágica ao longo dos temas. Voltando agora ao assunto que é este novo longa-duração apercebemo-nos que, em contraste com o álbum de estreia, este acaba por não ser conceptual no sentido de fechado em termos de narrativa mas antes mais idílico e harmonioso. Dois dos factores que contribuíram para um aprimoramento sonoro foram a inclusão da flauta e passagem para 2 vozes femininas; nota-se também uma evolução nas composições fruto da maior experiência dos seus membros.

Esta acaba por ser daquelas bandas que não inventa; pega num estilo, molda-o à sua personalidade enquanto colectivo, acrescenta algumas nuances que acabam por ser significativas e depois é só deixar as notas fluírem. É sem dúvida de escuta obrigatória para fãs de, entre outras, Haggard, Darkwell ou Coronatus.


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The Symphonic branch of Heavy Metal has always been a sub genre that attracted a niche of fans; there are the faithful ones and those who don’t like a bit. That’s right, no in-between here… I’m one of those that like it, in their various forms. And if today I bring this subject up it’s because I came across with the work of Romanian Whispering Woods, “Perditus et Dea”.

Being Romania a country mostly known by a heavier genre of music (although there are bands like Magica), it’s with pleasure that we see other types of ethnic sonorities paving way but, in this case in particular, keeping an aura of darkness and mysticism in their songs. Making a parenthesis here so you all understand Whispering Woods’ sound, it’s a classical project that resembles the German band Haggard (where also plays Cătălina Popa) sung in three voices (male, soprano and mezzo soprano) but slightly derives to a neo-classical folk sound, from where we can highlight Popa’s flute which wraps the songs in a magical cloak. Returning now to the main subject we can perceive that, in opposition to the first work, this one turns out to be not as conceptual in a sense of a closed story yet more idyllic and harmonious. Two of the factors that contributed to this sonorous improvement were the use of the flute and two female voices; there is also an evolution in the arrangements due to band’s members greater experience.

This turns out to be one of those bands that keeps it simple; picks a style, shifts it to their personality as a band, adds some nuances that turn out to be significant and then just let the notes flow. Without a doubt an album of mandatory listening for fans of, among others, Haggard, Darkwell or Coronatus.



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